quarta-feira, 25 de julho de 2012

simples conto, parte 13.

Volta à sala, pega suas coisas, o estojo cai... Desesperada, percebe que esqueceu seu caderno de rabiscos na biblioteca, mas, acalma-se junta todas as suas coisas e corre em direção à biblioteca.
Chegando então, procura primeiramente, onde estava sentada... Ele não estava ali... Então, tentando manter o controle pergunta à bibliotecária, que, instantaneamente lança-lhe um sorriso, erguendo-lhe a sua frente o objeto a que procurava, ela, não questionou mais nada, apenas agradeceu-a com um sorriso tímido e se foi... Ônibus vazio, fones de ouvido... começa a cantarolar baixinho... até que então, abre e começa a folhear as páginas de seu pequeno caderno... Tudo aparentemente normal, até que algo chama a sua atenção... Algo escrito em letras que não eram as dela de forma sutil e atraente... Sorriu ao ver que naquela página, alguém que não fora ela tinha deixado o seguinte recado:

"Olá, Helena.
Há tempos ando tentando descobrir seu nome, quase não acreditei, quando vi que você saiu, deixando pra trás esse caderno, acreditei que essa seria a minha oportunidade de aproximar-me de você, mas acreditei ser melhor não ceder ao meu impulso de correr atrás de você e entrega-lo, por isso escrevi aqui mesmo, que, meu coração anseia por tua presença, seu sorriso ilumina meu dia e você nem sabe o quanto é maravilhoso pra mim, observar-te, mesmo de longe.
Gostaria de poder falar-lhe olhando em teus olhos, mas, já percebi há tempos o quanto és tímida, então, entreguei tudo nas mãos de Deus, e escrevi.
Espero poder conversar contigo algum dia, sem tentativas de fuga, por favor.
Não leve a mal, só estou expondo-me a você, espero que não fique brava por estar "invadindo" seu espaço.


                                                                                                                             um abraço, Marcos.
Ps: quero ver-te sorrindo amanhã, realiza meu desejo? "


Ela não podia acreditar no que havia lido, e uma grande felicidade acabara de invadi-la, quase perde a parada do ônibus, sai correndo no meio da rua, desejando gritar o quanto sentia-se feliz.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

simples conto, parte 12.

Chega à aula, um pouco de desânimo por ainda não ter tido coragem... Quer mudar, mas não consegue, até tenta, mas algo no fundo a faz pensar que não dará certo, então simplesmente desiste, toda vez que o vê, quer tentar, mas pensa no fracasso... E assim vai ficando, sala de aula, pessoas discutindo, ela não consegue prestar atenção... A aula não está tão boa, decide sair pra dar uma volta, decide que depois voltará a sala de aula, para buscar suas coisas e ir embora, pega um caderno pequeno, e saí, em direção à biblioteca.
A faculdade está tranquila, talvez pelo fato de estarem todos em aula e ela não encontra problemas pra chegar à biblioteca sem ser notada. Lá, pega seu pequeno caderno, começa alguns rabiscos, tentativas de poesias, alguma melancolia, prefere parar, pega um livro, e saí... Acaba esquecendo o seu caderninho na biblioteca, nesse momento, ele, o garoto por quem anseia seu coração entra na biblioteca e a observa sair... Percebe que ela esqueceu o caderno e acredita ser a oportunidade dele de aproximar-se, descobrir mais alguma coisa sobre ela... E ele sorri.

terça-feira, 10 de julho de 2012

simples conto, parte 11.


Os dias se passando,
como houvera dado uma reviravolta sua vida.
Até os olhos antes escurecidos pelo delineador, agora estavam, em tempo integral leves e claros. Deus do céu, que belos olhos possuía aquela garota, desde que havia decidido sorrir, os olhos haviam clareado esplendidamente tomando uma cor de mel puro, como são maravilhosos os seus olhos.
Olhos de alguém que estava encantada, olhos que encantavam a alguém.
A partir de então, a pequena havia passado por uma mudança, que com o tempo, tornara-se a sua nova personalidade, mesmo tendo uma leve mudança com o tempo, mesmo que mostrasse decidida, ainda era a garota frágil e tímida. Afinal, já se passaram quase dois meses e ela ainda não havia tomado coragem de dirigir a palavra àquele que a fazia sonhar durante as aulas, crendo que após elas o veria, novamente.
Ainda não tinha encontrado coragem para isso, mas ansiava que acontecesse em breve, muito breve.

pensamento meu ²

ainda tem gente que tenta explicar o amor,
não passam de tolos!
amor não se explica, apenas se sente...
e todo mundo ama ao menos uma vez na vida,
com o amor, até o humano mais frio se torna um bobo.
amor tem total poder de mudar alguém.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

sobre Caroline Gonçalves


Uma princesa, uma rosa uma flor.
Poesia singela, pequena bela, desenhada pelo dedo de Deus.
Assim é minha amiga, a qual titulou esse pensamento.
Carol, Caroline... Uma pequena flor de beleza sublime, mesmo longe, faz-me sentir querida pelo simples fato de ser minha amiga.
Anjo, a distância jamais será capaz de separar o amor,
e quem disse que não se ama de longe?
ama-se inclusive até com mais intensidade do que quando se está perto, de longe, podemos saber o quanto um alguém é essencial em nossas vidas,
e é isso, exatamente assim, essencialmente, amiga.