Na verdade, isso se trata de muito além de um poema,
mais que apenas versos,
longe de tentar ser poético.
Tudo é mais que um desabafo,
não esperando aplausos,
afinal, pode ser que não seja eu.
Mas, o que é ser você?
O que é ter opinião?
será que isso é de fato possível?
Nunca saberei.
no fundo, todo mundo tem um pouco do outro,
todo mundo é o outro.
E é esse elo irrompível
que faz-me crer,
que na verdade, não ser é o comum.
Se você é você mesmo,
você é estranho, intruso,
um extraterrestre.
Ninguém entende quem não se enquadra,
se você não está incluso em parte de um pensamento do outro,
você é imerecedor de respeito.
Pensamento mesquinho,
porém coletivo,
me faz crer...
Na verdade, é o certo não ser,
foi assim que aprendi
é o que está em mim.
Mas, quando esse não ser contraria
quem se acha maior,
é vantajoso pra o coletivo.
O coletivo é o povo, a massa,
massa da qual eu faço parte,
se é possível escolher
Se na verdade é errado não ser,
se é contrário não ser,
eu escolho não ser!
Você é você mesmo e é um estranho segregado. Mesmo sendo todos os outros juntos. Mesmo sendo uma parte igual de todas desiguais.
ResponderExcluirSe encaixar não é certo e tampouco apartar-se da massa o é.
E o coletivo... Ah, o coletivo. Essa bela consciência conjunta que é digna de vaias e aplausos. De cumprimentos velados.
Nossa, eu tô confusa... E essa confusão faz TÃO BEM!
Dos melhores textos, com certeza. Outro ponto pra ti, Aline. =]